domingo, 2 de outubro de 2016

Cem noites tapuias (autoras: Ofélia e Narbal Fontes)

Num rancho humilde, às margens do rio Poxoreu no Mato Grosso, vivia Quincas Venâncio (viúvo, branco, garimpeiro, bondoso e pai de Quinquim) e Quinquim ( alegre, inteligente e animado). A mãe do menino morreu de febre palustre (ou malária). Seu pai trabalhava no garimpo o dia todo, junto aos seus amigos, a saber, Nico Manco, José Piquete e Chico Pongá, na esperança de encontrar uma pedra preciosa e mudar de vida.
Resultado de imagem para cem noites tapuias Certo dia, o garoto estava com muito sono e ficou sozinho em casa. No mesmo dia, Venâncio achou um diamante de alto valor, o que o deixou muito feliz. Porém, ao chegar do serviço, não avistou seu filho, o que lhe causou grande preocupação. A criança fora sequestrada por índios da tribo dos Xavante enquanto alimentava as galinhas no terreiro. O mesmo sucedeu com a professora Joana Borora (inteligente, caridosa, magra e mameluca) quando estava dando aula na vila de Poxoreu. A taba era inimiga da tribo dos Bororo, da qual a moça fazia parte. Ela fez papel de mãe durante cem noites na maloca, daí o nome do livro, contando histórias de Carumbé (um jabuti muito curioso) todas as vezes que Quinquim acordava chorando na madrugada. Os dois tornaram-se amigos um do outro e, também, dos indiozinhos e índias. Venâncio convocou cem cavaleiros à procura dos desaparecidos, aqueles pescaram uma cabaça com o mapa do local na casca, feita por Joana, fato que os livrou das emboscadas e os ajudou a resgatá-los. O viúvo a aceitou como sua esposa, casando-se, ficaram ricos e viveram felizes na cidade.

  Nome: Mateus Gentini Rico.

Resultado de imagem para cem noites tapuias

Nenhum comentário:

Postar um comentário