terça-feira, 22 de março de 2016

O Cão dos Baskerville

O livro “O cão dos Baskerville”, é um dos grandes romances policiais em que Arthur Conan Doyle brinda o leitor com as aventuras de Sir Sherlock Holmes e seu fiel amigo Dr. Watson. A história narra a trajetória da família Baskerville que é assombrada há centenas de anos pela lenda de um monstro, que segundo alguns, poderia ser um cão gigantesco. A primeira vítima do monstro foi Sir Hugo Baskerville, fundador dos Baskervilles. Sir Hugo Baskerville era um homem terrível, que ao se apaixonar por uma linda moça, decidiu raptá-la e torná-la sua prisioneira. Acontece que a jovem consegue fugir, e enfurecido, Sir Hugo tenta recuperá-la em vão. É então que, uma fera abominável acaba matando Sir Hugo. Diz-se que a terrível fera vivia no pântano dos Baskerville.E não foi apenas Hugo a vítima da terrível fera. Sir Charles Baskerville, um dos herdeiros de Sir Hugo, uma noite, ao sair para caminhar teria sido também atacado pela fera. No susto, Sir Charles acabou tendo um ataque do coração fulminante.
 Dr.Mortimer, médico e amigo da família decide então procurar o famoso detetive Sherlock Holmes para lhe contar sobre a lenda e, possivelmente, alertar o herdeiro que em breve tomaria posse da mansão, que segundo todos, era mal assombrada. Não crendo na lenda, mas não fazendo descaso, Holmes acaba decidindo investigar melhor a história e, assim, talvez evitar mais uma morte.
Holmes e Watson decidem ir para a mansão dos Baskerville para investigar e proteger Sir Henry. Já na chegada à mansão Baskerville, Holmes e Watson começam a investigar sobre a lenda e sobre a morte de Sir Charles, perguntando para os moradores vizinhos sobre o caso e com isso conheceram Sir Stapleton, um estranho naturalista e sua irmã a Sra. Stapleton, que tenta avisar Sir Henry do perigo que ele corre ficando na mansão e que ele deveria voltar para Londres.
 Depois de vários acontecimentos, Holmes então cria uma grande armadilha para conseguir pegar o verdadeiro culpado pelas mortes e prender o assassino. Ele ainda tenta, sem sucesso, matar o Sir. Henry. Logo, eles descobrem que o verdadeiro culpado pelos crimes é Sir. Stapleton, que sendo um parente bastardo de Sir Hugo, queria tomar era posse da Mansão e de toda a fortuna.
É também nesse momento da narrativa que eles desvendam o grande mistério da “Fera do Pântano”. Era um cão grande e violento que fora deixado sem comer por longos dias.

Aluno: Matheus Cusinato

O Guarani

O romance tem sua ação desenvolvida na primeira metade do século XVII, iniciando-se no ano de 1604. Na primeira parte do livro, o narrador nos apresenta a D. Antônio Mariz, pai da heroína Ceci (Cecília), sendo este um fidalgo português que teria participado na fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1567. 

Ele havia decidido permanecer no Brasil após derrotas portuguesas sofridas no Marrocos. Assim, ele fixa-se no Rio de Janeiro em terras que foram oferecidas por Mem de Sá como retribuição a serviços prestados à Coroa. 

A casa de D. Antônio é construída tendo-se como modelo os castelos medievais europeus e ele passa a viver lá com sua família, criados e outros companheiros. A propriedade fica localizada na Serra dos Órgãos, às margens do Rio Paquequer, um afluente do Rio Paraíba, e esse é o local em que se dará a ação do romance.

A propriedade de D. Antônio Mariz é organizada de acordo com os modelos coloniais portugueses e segue um código cavalheiresco de vassalagem medieval, sendo que os criados juram lealdade eterna a seu senhor. Assim, o clima na propriedade é de um espírito patriótico e leal à Portugal. Lá habitavam, além da família, cavaleiros, aventureiros, fidalgos e até mercenários em busca de ouro e prata. 

Esses eram liderados pelo ex-frei Ângelo di Lucca, que agora atendia pelo nome de Loredano. Este era um homem desalmado que abusava da cordialidade de D. Antônio e planejava destruir a família desse e raptar sua filha Cecília. Porém, ela estava sempre muito bem guardada pelo índio Peri, o herói da história. Ele havia salvado Cecília de uma avalanche de pedras e conquistou a amizade e gratidão tanto da moça quanto de seu pai.

Em certo momento, o filho de D. Antônio mata uma índia da tribo aimoré por acidente durante uma caçada, o que deixa a tribo enfurecida e com sede de vingança. Então, dois índios aimorés vigiam Ceci enquanto a moça se banhava e se preparam para mata-la quando são mortos pelas flechadas certeiras de Peri. Uma índia aimoré que viu todo o ocorrido relata os fatos para sua tribo e isso acaba desencadeando uma guerra entre a família de D. Antônio e os aimoré.

Em paralelo a essa luta, Loredano continua em seu plano de destruir a família do fidalgo português e raptar Ceci. Porém, seus planos são sempre frustrados por Peri, que está sempre vigiando a moça. Além disso, tem-se a personagem de Álvaro, um jovem nobre apaixonado por Ceci, mas que não tem seu amor retribuído por ela. Mais tarde, porém, Álvaro irá se envolver com Isabel, filha bastarda de D. Antônio e apresentada oficialmente como sendo prima de Ceci. 

A guerra com os aimoré vai ficando cada vez mais tensa e Peri resolve entregar-se a um ato heroico de sacrifício. Sabendo que a tribo aimoré é antropófaga, Peri toma veneno e vai lutar na própria aldeia aimoré. Assim, após Peri morrer em combate, os índios iriam devorar sua carne envenenada e acabariam morrendo. 

Esta seria a única solução para a guerra, mas Álvaro o salva. Diante o desespero de Ceci ao saber de tudo, Peri resolve tomar um antídoto e sobrevive. Álvaro acaba falecendo em combate e Isabel se suicida. Algum tempo depois, Loredano trama a morte de D. Antônio, mas é preso e condenado a morrer na fogueira por traição.

O cerco dos aimoré chega a um nível muito perigoso para a família do fidalgo e D. Antônio pede a Peri para que ele se converta ao cristianismo e fuja com Ceci. Assim, os dois jovens fogem em uma canoa pelo Rio Paquequer e ouvem ao fundo o castelo de D. Antônio pegando fogo, pois quando os índios invadiram a residência do nobre ele explodiu barris de pólvora matando a todos.

Após um tempo Ceci, que estava entorpecida com um vinho dado por seu pai, acorda e Peri relata a ela todo o ocorrido. Ela fica atormentada e resolve viver com Peri no meio da mata. A forte tempestade que estava caindo faz a água dos rios subirem perigosamente. Então, Peri arranca uma palmeira do chão e improvisa uma canoa. O romance termina com a imagem dos dois sumindo no horizonte.




Lista de personagens
Peri: herói da história, é um índio corajoso e valente.

Ceci (Cecília): filha do nobre D. Antônio Mariz, é uma moça linda, loira e de olhos azuis. Meiga e suave, é a perfeita heroína do Romantismo. 

D. Antônio Mariz:
 nobre português que fixa-se no Rio de Janeiro. 

Isabel: filha bastarda de D. Antônio com uma índia, é apresentada oficialmente como sobrinha do nobre. É morena, sensual e de sorriso provocante. 

Dona Lauriana:
 esposa de D. Antônio Mariz. É uma senhora paulista egoísta e orgulhosa. 

D. Diogo Mariz:
 filho de D. Antônio Mariz. É um jovem que passa seu tempo em meio a aventuras e caçadas. 

Loredano:
 ex-frei Ângelo di Lucca, é um italiano ganancioso e traidor de sua fé.

Álvaro:
 capataz de D. Antônio Mariz, é apaixonado por Ceci, mas acaba se envolvendo com Isabel.


aluno:Henrique Laforga silva