A Aldeia Sagrada.
Didico é um jovem que vive no sertão da Bahia com os padrinhos, Chico e Donana.
Chico gosta de sair mundo afora, chamado de Chico-Vira-Mundo.
Quando Chico sai em mais uma de suas andanças, deixa Didico e Donana sozinhos. Em meio a toda aquela miséria, Didico vê muitas pessoas transitando por ali em busca de um lugar melhor para viver.
Um dia, esses retirantes atacam o lugar onde Didico vive e matam o único boi deles. Em seguida a madrinha do menino morre e a fonte de água do lugar seca. Sem ninguém no mundo e diante da impossibilidade de viver ali, o jovem acaba se juntando aos retirantes.
Juntando-se a um homem chamado Juviara e a sua família, Didico inicia as andanças, retratando a miséria local. Por fim, Didido, Juviara e família acabam indo trabalhar em uma fazenda próxima ao Arraial de Canudos, onde Didico descobre que seu padrinho também está vivendo.
A partir daí, Didico narra os acontecimentos sobre a Guerra de Canudos.
Chico gosta de sair mundo afora, chamado de Chico-Vira-Mundo.
Quando Chico sai em mais uma de suas andanças, deixa Didico e Donana sozinhos. Em meio a toda aquela miséria, Didico vê muitas pessoas transitando por ali em busca de um lugar melhor para viver.
Um dia, esses retirantes atacam o lugar onde Didico vive e matam o único boi deles. Em seguida a madrinha do menino morre e a fonte de água do lugar seca. Sem ninguém no mundo e diante da impossibilidade de viver ali, o jovem acaba se juntando aos retirantes.
Juntando-se a um homem chamado Juviara e a sua família, Didico inicia as andanças, retratando a miséria local. Por fim, Didido, Juviara e família acabam indo trabalhar em uma fazenda próxima ao Arraial de Canudos, onde Didico descobre que seu padrinho também está vivendo.
A partir daí, Didico narra os acontecimentos sobre a Guerra de Canudos.
O que é guerra dos canudos:
Guerra de Canudos, ou Campanha de Canudos, foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, então na comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil.
A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.
Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano e reinstalar a Monarquia.
Francisco Marins:
Francisco Marins passou sua juventude em uma típica propriedade rural que ele havia de imortalizar com o nome de Taquara-Póca e em uma vila. Formulou a idéia de contar em seus livros sobre a vida do interior e, também, sobre a epopéia de integrar o território, as passadas sertanistas, as bandeiras, a lenda dos Martírios, bandeirismo, bandeiras fluviais, Expedição Langsdorff, etc.
Também é conhecida a campanha do escritor como ex-Presidente da Câmara Brasileira do Livro e Academia Paulista de Letras para a divulgação do hábito de ler e formação de bibliotecas em todo país.
É autor da série de livros infanto-juvenis sobre a fazenda Taquara-Póca, assim como de romances de caráter histórico, tendo por cenário o interior do Brasil durante a época de seu desbravamento. Vendeu mais de cinco milhões de livros, traduzidos em quinze idiomas , e é o único escritor brasileiro a participar da coleção européia Delphin, que reúne os clássicos de literatura juvenil de todo o mundo.
Francisco Marins é membro da Academia Paulista de Letras.
Por : Tatiely R. Kusumota
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