sábado, 26 de novembro de 2016

Triste fim de Policarpo Quaresma 
(Lima Barreto)

Major Policarpo Quaresma (Major que não era major realmente; era um apelido) era um homem respeitado pela vizinhança, mas ao mesmo tempo o estranhavam, por causa de seu amor pelos livros e pelo patriotismo exaltado,assim começou a estudar violão, a língua tupi-guarani, Nem seus vizinhos, nem seus colegas de trabalho o compreendiam. Policarpo buscava coisas verdadeiramente brasileiras, desde comida, até a vestimenta,  o folclore e os usos e costumes dos silvícolas. Tendo grande interesse pelo tupi manda uma carta á Câmara que recomendava essa língua como idioma oficial do Brasil foi internado por seis meses em um hospício, recebendo a visita apenas de Olga com seu pai. Seguindo o conselho de sua afilhada Olga, Policarpo compra um sítio e se muda para lá com sua irmã. Chama o sítio de “O Sossego”. Retirado da cidade, surge uma nova paixão em Policarpo: a de estudar botânica e aproveitar ao máximo a terra brasileira, que segundo ele, era a melhor. Até que um dia o escrivão, foi até a casa de Policarpo lhe pedir ajuda para a festa da Conceição. O major,  nega ajuda a partir de então os políticos da área começam a fazer de tudo para prejudicar o sítio; começam a cobrar taxas e impostos que não eram cobrados anteriormente. Além disso, os lucros eram pequenos. Todos esses acontecimentos começaram a desanimar a Policarpo, que pensou que uma reforma agrária poderia até ser uma solução, mas que ainda era pequena diante de seus desejos de progresso para o Brasil, queria uma mudança no governo. Volta para a cidade assim que sabe que está ocorrendo uma revolta.  Floriano convida Policarpo para ingressar na revolta, ele aceita e é listado como Major. Com a revolta, o cotidiano do Rio muda e a guerra acaba fazendo parte do cotidiano dos brasileiros.

O que terá acontecido com nosso patriota? Leia e se emocine com o final desse livro.
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Por: Beatriz Câmara


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